'Era forte, nem tanto. Era um tanto bonito, dos cabelos às pernas. Tinha um coração grande; nunca tinha machucado ninguém, não por vontade. Se uma palavra o definisse, seria 'altruísmo'. Talvez 'sacrifício', se não as considerasse sinônimas.
Viu um homem em cima de uma mulher, a mulher parecia gritar. Estava machucada, com certeza. Não olhou duas vezes: tirou o homem de cima dela à força e a carregou a um lugar seguro. Voltou-se ao homem e deu-lhe uma surra. Não contente, entregou-o às autoridades e fez com que fosse condenado por crime sexual.
30 anos depois, recebeu flores e nelas um cartão: "Eu era inocente".
...as flores eram do homem, que era, mesmo, inocente.'
Mas o curioso escritor, mais uma vez, deixou a história à gaveta. Não tinha lá um desfecho interessante.
2.1.10
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