4.1.10

Crime perfeito

O peixe queria voar. A borboleta queria nadar. Decidiram trocar de corpos. O peixe, vestido das asas e cores da borboleta, voou e voou, sentindo a liberdade do azul do céu formar um degradê com a paixão e o desejo de ir cada vez mais ao infinito. A borboleta, no corpo do peixe, saltou da água e comeu seu corpo antigo, sem titubear. E decidiu virar peixe-voador.

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