Machos de algumas espécies de sapos quando se apaixonam por uma fêmea pegam-na por trás, abraçam-na e mantêm-se abraçados por até duas semanas, até que ela o aceite para ser seu parceiro. Nessa minha explicação deste fenômeno há uma mentira, e uma apenas: Sapos não se apaixonam (os Sapos Suicidas que o digam).
Há algo curioso nesse processo que ao meu ver evidencia a teoria evolucionista do velho Darwin, mas aponta uma possível singularidade não antes investigada - sapos talvez sejam, não os macacos, nossos descendentes diretos. Além da tendência anurossuicida a que todos os homens são passíveis, mas quase todos renegam, penso que na verdade o que mais nos aproxima dos amigos anfíbios é que dependemos de amplexos para que o sentido, o objetivo, nos venha. Mais que o menino que não larga a menina enquanto não receber o sim ou o não, é natural que abracemos a vida por trás até que ela nos aceite.
O sucesso da nossa espécie em relação às espécies dos sapos se deu por alguns fatores adquiridos e selecionados - telencéfalo desenvolvido, polegar opositor, bipedismo e, claro, a capacidade de se apaixonar.
7.3.12
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