31.12.11
Ano-novo
Pois o indignado se pergunta por que tanto escarcéu - ano-novo não é nada mais que uma data ilustrativa do esquartejamento do tempo! De nada sabe o indignado. Não acredito, contudo, nestes outros que têm a pretensão de fazerem-se absolutamente outros no novo ano que chegará. Serão outros, sim, mas outros apenas minutos mais velhos. Para mim, ano-novo é meio termo. Merece um escarcéu controlado, merece a comemoração que lhe é justa. Afinal, o céu se ilumina - nos sentidos mais e menos literais -, e o homem se propõe a olhá-lo. Enquanto vive, não olha, o céu não existe mais - só no ano-novo. E um dia em que o céu vira objeto de atenção, ainda que por no máximo 15 minutos, merece no mínimo 7 bilhões de rolhas de champagne.
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