16.6.11

Das lentes

Sempre que me imagino lendo aqueles textos de teorias, aquelas coisas que lêem os jovens semibarbados que gostam de falar em alemães que morreram há tempos e de outros jovens semibarbados que agora são velhos senis, me imagino de óculos. Mas, ora! Nunca precisei de óculos - e nem acho que um dia vá precisar, vejo tudo com tanta clareza (ah, a humildade dos narradores em primeira pessoa!)...

Então é isso. Por mais semibarbado que eu seja e por mais palavras germânicas que eu possa saber pronunciar, aí está o maior impeditivo de tornar-me um 'intelectual' (argh, meus dedos travam só de pensar):

Não tem nada entre meus olhos e o mundo que eles miram.

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