A cigarra voa e revoa em volta da lâmpada. Pousa plácida, gloriosa. O gato, do chão, observa-a faminto. A cigarra percebe o perigo - já não canta mais. Os dois animais prometem traçar uma batalha épica. Batalha esta que poderá dar uma reviravolta na boa e velha Lei do Mais Forte.
A cigarra decola. O gato, em um movimento rápido como o bote de uma mamba-negra, agarra a cigarra e leva-a à boca. Mastiga-a, impiedoso.
Gatos não dão a mínima para a possibilidade de poesia.
5.4.11
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