Vestido em seu terno de flanela o velho entrava no trem. Com um sorriso de vinte e sete dentes, carregava em si um orgulho máximo por sua nova gravata. Como era linda, como era elegante. O jovem que cedeu seu assento levantara-se pela beleza da gravata. O silêncio só era interrompido pelo constante clancalhar dos trilhos - todos estavam estupefatos pela beleza da gravata.
Chegara em sua estação.
Sua calça rasgou enquanto levantava: nada o preocupava menos. A gravata ela tão bela que ele nem ligava em enfrentar a cidade com a bunda de fora.
um texto tão bom que me supriendeu (mas uma surpresa boa).
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